Estenose de Carótidas

A aterosclerose é uma doença difusa e degenerativa das artérias, resultando em placas, que consistem em células necróticas, lipídios, e cristais de colesterol. Estas placas podem causar estenose, embolização e trombose. A bifurcação carotídea e a carótida interna são frequente acometidas por aterosclerose com formação de placas, que causam variados graus de estenoses, sendo responsáveis por 10–20% de todos os acidentes vasculares cerebrais. A ruptura da placa carotídea instável pode precipitar a formação de trombo, resultando em embolização e infarto cerebral.

As estenoses de carótidas são frequentemente responsáveis por quadros isquêmicos cerebrais, desde acidente isquêmico transitório (AIT), nos quais a recuperação é completa em 24h, sem deixar sequelas, até os quadros de acidente vascular cerebral isquêmico (AVCI) que deixam sequelas de menor ou maior gravidade a depender de sua extensão.

Os fatores de risco associados com estenose carotídea são idade ≥75 anos, dislipidemia, tabaco, hipertensão e diabetes mellitus.

Há evidências clínicas confiáveis para apoiar o uso de intervenções carotídeas em populações específicas com estenose carotídea. Essas intervenções fornecem um benefício claro em termos de redução do risco de AVC para indivíduos selecionados com doença sintomática e assintomática.

Sendo assim, a uma necessidade do controle clínico dos fatores de risco associados, bem como acompanhamento com neurologista e o cirurgião vascular nos casos diagnosticados de estenose carotídea.