DRC dialítica (Fístula para hemodiálise)
Dados do Censo 2018 da Sociedade Brasileira de Nefrologia mostram que neste ano o Brasil apresentava uma estimativa de 133.464 pacientes com DRC dialítica, sendo a prevalência nacional de 640 pmp (pacientes por milhão da população) e no Maranhão de 276 pmp. A grande maioria (92,3%) dos pacientes dialíticos utiliza o método de hemodiálise.
O aumento da prevalência da Doença Renal Crônica (DRC) e o consequente impacto econômico nos serviços de saúde resultou na ampliação da demanda de cuidados com a fístula arteriovenosa (FAV), que é considerada o calcanhar de Aquiles da hemodiálise. O ultrassom Doppler é um método não invasivo, que permite avaliar com segurança os vasos periféricos estrutural e funcionalmente; e, vem emergindo como a modalidade de imagem preferida para o planejamento e seguimento das FAV.
Segundo a National Kidney Foundation – Kidney Disease Outcomes Quality Initiative (NKF-K/DOQI) um acesso ideal seria aquele que consegue fornecer uma taxa de fluxo adequada, boa durabilidade e baixo índice de complicações (tais como infecção, estenose, trombose, aneurisma e isquemia de membro). Dentre os acessos existentes, as fístulas arteriovenosas são as que mais se aproximam do acesso ideal.
O cirurgião vascular é o profissional habilitado para realização dos acessos vasculares cirúrgicos – FAVs para diálise, bem como em algumas situações específicas o implante de cateteres.